O pôr-do-sol da minha janela
Volto a fazer o mesmo ritual.O pôr-do-sol da minha janela tem outro aroma, outro momento.
Subo na cadeira, com os pés descalços e cansados de um dia rotineiro, e vejo os reflexos do seu brilho nos telhados já desgastados pelo tempo e pelo espaço.
Ao fundo, pássaros cruzam o céu e deslocam-se até lá, no horizonte... Um pássaro destaca-se e lança o seu grito de glória, impávido e sereno, observando tal beleza.
Encosto a minha cabeça para o lado e aí fico embevecida. Ele nunca foge, nunca muda, nada o altera.
Então calmamente observo as andorinhas, as nuvens em todo o seu explendor que se movem sem medos... o azul do céu... o fumo que sai das chaminés percorre todo o seu caminho, consigo senti-lo.
Olho no horizonte e vejo montanhas... e no seu cimo... um castelo, com historias para contar, onde dragões guardaram amores proibidos pelo tempo e imortalizados pela alma.
O vento toca-me a face e relembro então o meu pôr-do-sol da minha janela.
Ele nunca me abandonará, porque os momentos realmente importantes ficam em nós petreficados e sempre nos pertencerão.
Como lembrança de um dia quente e intenso de Maio.
("Porque eu sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.")
Subo na cadeira, com os pés descalços e cansados de um dia rotineiro, e vejo os reflexos do seu brilho nos telhados já desgastados pelo tempo e pelo espaço.
Ao fundo, pássaros cruzam o céu e deslocam-se até lá, no horizonte... Um pássaro destaca-se e lança o seu grito de glória, impávido e sereno, observando tal beleza.
Encosto a minha cabeça para o lado e aí fico embevecida. Ele nunca foge, nunca muda, nada o altera.
Então calmamente observo as andorinhas, as nuvens em todo o seu explendor que se movem sem medos... o azul do céu... o fumo que sai das chaminés percorre todo o seu caminho, consigo senti-lo.
Olho no horizonte e vejo montanhas... e no seu cimo... um castelo, com historias para contar, onde dragões guardaram amores proibidos pelo tempo e imortalizados pela alma.
O vento toca-me a face e relembro então o meu pôr-do-sol da minha janela.
Ele nunca me abandonará, porque os momentos realmente importantes ficam em nós petreficados e sempre nos pertencerão.
Como lembrança de um dia quente e intenso de Maio.
("Porque eu sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.")
1 Comentários:
Excelente mm...mt bem escrito!
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